Noite de Gala para os Monárquicos, mais uma vez, qundo se celembram 367 anos desde que um grupo de cerca de 40 conjurados, como se auto-denominaram, sincronizou esforços para libertarem Portugal da "ocupação" estrangeira, que duráva há 60 anos.
A 1 de Dezembro de 1640, chegava ao fim o reinado 2dos Filipes espanhóis em Portugal, e davam-se vivas a D. João IV e ao Portugal restaurado.
Hoje, passada a euforía restauratória, pouco mais do que um feriado ficou da data, já que a república dedica menos atenção a estas datas mais representativas da existência de Portugal do que às da existência do regime.
A figura do duque de Bragança, antes de se tornar D. João IV, tem sido menospresada por alguns autores, que, talvez intencionalmente ou republicanamente, tentam passar a imagem de um homem frouxo e irresoluto, que impalidece em comparação com a sua esposa ambiciosa e espanhola, por sinal, que terá rugido um “antes morrer reinando, do que viver servindo”...
No entanto, uma visão mais REAL, será, a de um homem com sentido de estado, como se diria hoje em dia.
Tudo foi muito bem pensado e combinado, no mais profundo sigilo para não deitar a perder a revolta. Porque do outro lado estava uma das maiores potências do mundo, bem armada e posicionada para esmagar qualquer rebeldia, com já havia sucedido antes.
Portanto, D. João IV, apesar de sempre vigiado e suspeito, teve a ousadia de perceber e ajudar a porpocionar as condições ideias para o sucesso da revolta, da qual esteve sempre em contacto, apesar de não ter participado directamente no assalto ao Paço, nesse dia 1º de Dezembro.
E é claro que o super-herói musculado de capa e espada ou que se vira para a camera e diz "hasta la vista baby" depois de despachar uma centena de mauzões, tem sempre mais encanto do que a personagem que manobra na sombra.
Não resito a recordar aqui a opinião de um Inglês do século XVII, tirada de outro blog:
"O ministro inglês em Lisboa durante a época das lutas entre D. Afonso VI e o infante D. Pedro, ainda durante a guerra da restauração, Sir Robert Sthouwell, escrevia que: “se quereis ver os portugueses vencidos, deixai-os uns com os outros”. Menos de 2 décadas depois da conjura do 1º de Dezembro os portugueses já tinham perdido a capacidade de unidade e de consenso nacionais que tinham mostrado naquela primeira quinzena de Dezembro em que liquidaram o domínio de uma das principais potências da Europa, da potência que então disputava a primazia com a França."
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
sábado, 10 de novembro de 2007
Limpe-se a Nódoa Histórica
Em vésperas do centenário do Regicídio, penso que Portugal não perdeu apenas um Rei à frente do seu tempo, um jovem e promissor herdeiro, e uma ligação histórica e familiar às suas origens - perdeu também parte da sua alma, do seu prestígio internacional e custou-nos décadas de retrocesso democrático.
A maior homenagem que se poderia fazer às vítimas do maior crime contra Portugal, na minha opinião, seria reabilitar a Monarquia.
Desejo todas felicidades aos herdeiros da Família Real, nossos melhores representantes, como simbolos vivos da nação.
A maior homenagem que se poderia fazer às vítimas do maior crime contra Portugal, na minha opinião, seria reabilitar a Monarquia.
Desejo todas felicidades aos herdeiros da Família Real, nossos melhores representantes, como simbolos vivos da nação.
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