sexta-feira, 6 de junho de 2008
domingo, 3 de fevereiro de 2008
A Razão de ser Português e Monárquico II
Dizia D. Manuel II já no exílio, que antes de ser rei, era Português. Dizia também, que ser Português, naquele momento, não era pensar em revoluções. Enfim, por muito que custasse à causa monárquica, primeiro estava a paz dos portugueses e o bem do pais. Exemplo abnegado e de desinteressada dedicação, a que a maioria dos republicanos e dissidentes “monárquicos” da transição do sec. XIX e início do século XX (e mesmo mais recentemente) não souberam estar à altura.
A república continua complexada, e não é para menos.
Ainda hoje, é triste de ver alguns deputados a tentar branquear a nódoa republicana no crime do regicídio, a tentar sonegar a participação de bandas do exército na homenagem a um chefe de estado, e a recalcar os verdadeiros acontecimentos de há 100 anos…
Já para não falar dos anónimos que ao melhor estilo taliban ainda se congratulam com o crime do Terreiro do Paço, e sem pestanejar, celebram os assassinos e continuam a entoar as mesmas falácias e calúnias da velha propaganda respulhicana.
A cegueira, a falta de veracidade, a desinformação, propositada ou não, é o retrato do país republicano analfabruto, que vota em rebanho e não questiona nem contesta os políticos, dirigentes desportivos e etc, que desde 1910 representam apenas os interesses próprios, o clientelismo e a mesquinhez.
Tanto ou tão pouco que “revolucionários” e “republicanos” de inicio do século XX, como António Sardinha, Homem Cristo ou Fernando Pessoa, depressa se desiludiram com o novo regime.
Hoje, a história, a Espanha, as monarquias da Europa, o estado risível a que Portugal chegou, mesmo com a ajuda banqueira da U.E., mais que demonstram o engano, o erro dos últimos 100 anos, como até um ex-PR assinala.
sábado, 5 de janeiro de 2008
Do Regícidio ao Centenário
Relatos arrepiantes:
Leiam pelo menos a historia que tem sido intencionalmente ocultada, escamoteada, adaptada à propaganda do estado que se instalou 2 anos depois, na sequência de um assasinato duplo que estarreceu a Europa e o mundo, mas em Portugal é encarado de ânimo leve, apesar de ter significado um retrocesso democrático e um atraso em relação às civilizações modernas (e ricas) da Europa.
http://www.regicidio.org/crime_prcj.htm
O Assassinato dos Kennedy, a execussão sumária de práticamente todos os menbros da família Romanov na Rússia (cerca de 10 anos depois do regicidio), já para não falar do assassinio do Arquiduque da Austria Franz-Josef, que originou a I guerra mundial, todos estes momentos negros e macabros da história são marcantes e assinalados com o destaque e a relevância óbvisa para o país e até para o mundo, mas em Portugal existe apenas uma pequena placa a marcar envergonhadamente o acontecimento que talvez tenha marcado (pelas suas consequências) o século XX em Portugal, só que não se nota, nem ninguém díria...
Diz muito deste país actual, que assassinos, traidores e conspiradores contra o Estado Português, como foram os que participaram no infame Regícidio, tenham dado nome a ruas...