quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Aprender a Brincar

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Ah Fadista!... Assim, Gosto de te Ouvir

Entrevista ao Fadista João Ferreira Rosa no Jornal "O Diabo" de 25.08.'09 :

"Ainda os rapazes do site ‘31 da Armada’ não eram nascidos – e já o fadista João Ferreira Rosa hasteava todos os dias a bandeira azul e branca no mastro de sua casa. “O Diabo” foi ouvir um dos mais destacados defensores da Monarquia em Portugal.

“O Diabo” – A Monarquia é fácil de explicar ao povo, 99 anos depois da instauração da República?

João Ferreira Rosa – Facílima. Há doutores que podem fazê-lo com grandes tratados. Mas sabe quem pode explicá-la melhor? Os portugueses (e são mais de um milhão) que vivem e trabalham nos países onde há Monarquia: na Holanda, no Canadá, na Austrália, na Suécia, na Inglaterra, no Luxemburgo, em Espanha, na Bélgica. Só que esses não passam na televisão. Dantes havia uma censura, agora parece que cada qual tem a sua…

“O Diabo” – Porque é que é monárquico?

J.F.R. – Não quero ter um Chefe de Estado eleito. O Rei não é de facção nenhuma nem lhe sobe a importância à cabeça: é importante desde que nasce e representa todos. O Rei é o chefe natural da nossa família comum.

“O Diabo” – Acha que os monárquicos têm conseguido “fazer passar a mensagem”?

J.F.R. – Há por aí alguns condes e viscondes, falsos monárquicos, que dizem que o povo não está preparado. O único que está preparado é o povo. O povo está preparadíssimo! Eles é que não querem Rei. São uns snobs. Acham que ser monárquico é ser nobre. Nobre? Mas querem gente mais nobre do que o povo? A esses condes e viscondes, o Senhor D. Carlos não dava confiança. Queixavam-se de que o Rei não tinha Corte! Pois não: a Corte do Rei era o povo! Ele ia para Vila Viçosa e era com o povo que queria estar.

“O Diabo” – Quais são as desvantagens de um Presidente eleito?

J.F.R. – Desde logo, só se pode concorrer à Presidência apoiado por muito, muito dinheiro e um partido político. Portanto, ganha quem tem mais dinheiro e representa uma facção. Sabendo como a República foi feita, só uma pessoa desonesta pode querer candidatar-se a Presidente. A República foi feita por meia-dúzia de traidores, assassinos e ladrões. Quando assassinaram o Senhor D. Carlos e o Príncipe, em 1908, até os republicanos franceses disseram: ‘Mataram o Rei mais culto da Europa’. No dia 5 de Outubro, aquela Câmara Municipal de Lisboa, onde agora estes rapazes hastearam a bandeira nacional, era uma galeria de gente horrível. O José Relvas e todos os outros. Uns criminosos. Mataram gente. Não eles, pessoalmente: mandaram a Carbonária. São figuras sinistras. A instauração da República é um filme de terror. Por isso nunca a referendaram. Nenhum país no mundo tem uma ditadura com 100 anos, como nós temos. E não se pode dizer isto. Ninguém me convida para ir à televisão dizer isto. E quando me convidam para cantar, querem sempre que cante ‘O Embuçado’ e umas coisas inocentes. É tenebroso. Ainda no outro dia me fizeram uma entrevista para uma televisão e estiveram a gravar mais de uma hora. Eu só lhes dizia: ‘Mas para quê gravar tanto tempo, se não vai sair nada do que eu estou a dizer?’. Claro: saíram três frasesinhas, a respeito de Fado…

“O Diabo” – Portugal tinha uma boa Monarquia?

J.F.R. – Tinha uma Monarquia exemplar, comparada com as outras. Ainda há tempos estiveram aqui uns noruegueses e disseram a quem os quis ouvir: ‘Vocês, com a História que têm e com os Reis que tiveram, tinham obrigação se ser monárquicos’. A República assenta num lago de sangue. É um crime que nunca foi julgado. Não foi o povo que matou o Rei. Os maiores democratas que nós tínhamos eram o Senhor D. Carlos e a Família Real. O Alfredo Marceneiro contava isso. Ele era operário, nessa altura, vivia em Santa Isabel e assistiu ao 5 de Outubro. Houve um dia um programa de fados na televisão, feito em Pintéus, e gravaram uma conversa minha com o Marceneiro. Como era 5 de Outubro, eu perguntei-lhe: ‘Tio Alfredo, o que é que esta data lhe diz?’. E ele respondeu: ‘Sim, filho. Eles, primeiro, mataram o Rei e o Príncipe. Em Lisboa, o povo ficou a chorar. Passados dois anos, andaram grupos pelas ruas, aos tiros e aos gritos, a dizer ‘não saiam de casa, é uma revolução’. O povo acobardou-se e eles fizeram a República’. E foi mesmo assim. A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso. E ainda hoje eu vejo muito pouca gente a intitular-se republicana. São raros.

“O Diabo” – O povo é monárquico?

J.F.R. – Aqui em Alcochete, por exemplo, muito povo é monárquico. Depois do 5 de Outubro, o barco de ligação a Lisboa continuou durante anos a içar a bandeira real. E só acabaram por desistir porque, quando chegavam a Lisboa, tinham a Guarda Republicana em cima deles.

“O Diabo” – E continuam monárquicos?

J.F.R. – Eu até tenho amigos comunistas monárquicos!

“O Diabo” – O facto é que vivemos em República…

J.F.R. – Pois se a Constituição nem sequer permite que se ponha em causa o regime! É uma vergonha. E agora, na próxima Assembleia, que terá poderes constituintes, não acredito que tenham a coragem de mudar. O Medina Carreira é que os topa! Esse grande senhor daria um grande conselheiro do Rei de Portugal. Diz as verdades. Só que depois nada acontece. Ele chama-lhes ladrões, chama-lhes tudo, mas eles não têm a coragem de levar o senhor a tribunal. Se isto não levar uma volta, eu não vou morrer cidadão da República Portuguesa. Não há ninguém mais português do que eu. Mas morrer debaixo da bandeira da República, isso não. Mais vale ir morrer longe.

“O Diabo” – A República vai fazer 100 anos. Que acha que deviam os monárquicos fazer em 2010?

J.F.R. – Devíamos exigir o referendo. A melhor comemoração era fazer-se o referendo sobre o regime no dia 5 de Outubro de 2010. Isso é que era.

“O Diabo” – Acompanhou os casos dos jovens monárquicos que substituíram a bandeira republicana pela bandeira azul e branca…

J.F.R. – A mim nasceu-me uma alma nova com esta gente. Fiquei orgulhoso. Senti-me recuar aos 20 anos. O que incomoda ainda mais a corja republicana é que são jovens. Porque isto desmente a propaganda republicana de que a Monarquia é uma coisa de velhos. Eu sou monárquico desde que comecei a pensar, desde rapazinho. Sou monárquico por pensamento, não por herança de sangue.

“O Diabo” – Acha que este caso vai ter consequências?

J.F.R. – É preciso que estes bravos sejam julgados! É preciso fazer coisas, como eles fizeram, para sermos julgados e podermos dizer em tribunal o que se impõe que se diga! É uma infâmia não nos deixarem falar. Eu, com 72 anos, não me importo nada de ser preso como monárquico! Teria o maior orgulho! A República é um crime que continua por julgar."

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O REI TRAÍDO - CANAL HISTÓRIA (1 de 6)



O que mais sobressai, destes últimos episódios das bandeiras, é a imensa ignorância sobre a própria História do país - em especial, do período que compreende o início do SEc. XX, que sendo o tempo dos nossos bisavós, não se compreende esse desconhecimento a não ser por directa acção da propaganda respulhicana.

Este documentário visa corrigir essa desinformação.
Peca apenas por ter sido gravado em VHS, pelo que a qualidade da imagem é sofrível...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Verão Azul... E Branco

A "luta" continua e já chegou a Cascais.
Porém, como qualquer luta que se preze, a luta também tem direito a fim de semana, pelo que a bela bandeira Azul e Branca foi à praia.

Não se pense, no entanto, que foi a uma praia aristocrática, onde políticos pançudos passeiam os seus sinais exteriores de riqueza.

Não, esta bandeira frequenta praias populares; praias tão despretensiosas que não têm nada a esconder - literalmente - como as do Meco.
E foi assim, nua de preconceitos e de pudores republicanos, que a bandeira mais bela do mundo foi solta ao vento - porque o que é belo, é para se ver.

Não há vergonha no nudismo; apenas um ligeiro desconforto de não ter onde guardar o porta-moedas.

Viva Portugal! Viva o Rei! Viva o pregão "Booolinhaaaas"!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Parece Que Quem Anda à Chuva, Molha-se

Belo espectáculo, oferecido pelo PS, PSD e PR.
Só vêem confirmar o que os monárquicos dizem - um PR é facilmente comprometido com interesses, lobbies ou Partidos, quer seja verdade ou não.

Ambos os Partidos, fazem jus ao antigo rotativismo decrépito, dos últimos anos da Monarquia.
O PR, faz jus a ele próprio - um político, ainda que reformado, nunca deixa de ser político; é de certa forma, um cadastrado, com um passado de delinquência política. Toda a gente sabe onde ele andou - os becos da política, especialmente a Portuguesa, são muito mal frequentados, pelo que dificilmente alguém emerge limpo da lama política. Fica sempre a mácula, embora no caso de Cavaco Silva, ficam também algumas migalhas de bolo-rei.

Nem interessa quem vigiou quem, quem ajudou na campanha de quem, quem puxou o tapete ao Santana, etc, etc, etc. A suspeita, a tentação, a tensão entre Governo e PR pesará sempre sobre a República - ainda p'ra mais num país destes, em que desde o merceeiro até ao deputado e ao PR, todos pedem e devem favores.

Só numa Monarquia há equidistância e independência plena. Por isso mataram D. carlos I. Não me canso de o afirmar, até que a sua memória seja reabilitada.

Com permissão de Sua Majestade

Fica ainda a propósito, um livro que já saiu há algum tempo, mas passou convenientemente despercebido. Uma pérola de Jorge Morais, que demonstra como Portugal foi vendido por figurões republicanos e maçónicos, a interesses particulares e a estrangeiros.

domingo, 16 de agosto de 2009

VAI TUDO ABAIXOOO

A "stunt publicitária" da bandeira resultou.
Como os "Darth Vaders" pretendiam, foi um bom "início de conversa".
Não só promoveram o debate, como também fizeram vir ao de cima muitos e evidentes tiques salazarentos, no Estado e em muitos populares, que ainda acham que "não se brinca com coisas sérias"...
Muitos destes empedernidos, que não se incomodam com as balas do Regicídio, as bombas anarquistas ou outras vergonhas subversivas perpetradas há 101 anos, ficam agora revoltados com uns "artistas" e não gostam da "brincadeira".

Até alguns que se dizem de esquerda e bloquistas, não acharam piada. Ha haha!

Impostores. Qualquer verdadeiro homem de esquerda saudaria a irreverência daqueles jovens, o seu protesto pacífico e humorístico contra os poderes instituídos! Só faltou lá o Jel com o megafone e o Falâncio, a dar-lhe com o quiriqui, pá!

Qu'é que esses gajos andam a fumar agora?


Há realmente muita desinformação sobre o que é uma Monarquia Constitucional, fruto de 99 anos de propaganda, que ainda alimenta uma "cassete" gasta e falaciosa.
Bem se vê que isto é uma república de doutorzinhos com o rei na barriga - acham-se mais que os outros, desdenham dos monárquicos como se fossem criaturas de outro planeta - porém eles é que estão ultrapassados no seu Jacobinismo pedante; na sua falácia lírica napoleónica em que não acreditam verdadeiramente, mas soa bem aos néscios; na sua intolerância às opiniões dos outros porque estão confortavelmente instalados e isso não se discute; na sua ignorância sobre o que é a monarquia actual, na sua sobranceria e insultos, e sobretudo, na sua desinformação, propositada ou ignorante, invariavelmente abusando de argumentos falaciosos, como associar a Monarquia ao fascismo ou ao arcaísmo medieval, etc.

O único argumento que vi até hoje fazer sentido, curiosamente, é óbvio e que reconheço - faz sentido e já o tenho lamentado: existe uma "falta de comparência" de muitos que se dizem Monárquicos, uma desunião que facilita a disseminação da propaganda republicana e da ideia que a Monarquia está acabada. Porém, isto advém provavelmente do estigma que a República impôs aos monárquicos durante quase um século.

Muito pelo contrário, a Monarquia é cada vez mais a alternativa ao descrédito a que este Estado chegou.
A Monarquia vai em crescendo, isso é claro a cada ano que passa. Com a centralização da Causa Real que está a ser levada a cabo este ano, acredito que a Opinião Pública vai ser esclarecida pouco a pouco, até que em breve, acredito que D. Afonso, sim o príncepe da Beira (D.Duarte estará ciente das vantagens de abdicar em favor do filho), será o aglutinador de todas as vontades - ele será Rei de Portugal.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

LISBOA NOVAMENTE DE AZUL E BRANCO




Lisboa acordou mais bonita esta manhã, cortesia dos Darth Vaders do 31 da Armada, os mesmos que nos trouxeram, há algum tempo, o feito semelhante de hastear a bandeira actual em Olivença.
Foi um acto simbólico, mas possa a FORÇA (the force) deste exemplo contribuir para mais e menos timidas intervenções monárquicas. Os 31 prometem mais, no espírito das comemorações fantoches da imposição da república - essas sim, hilariantes.

ACTUALIZAÇÃO 14.08.2009

Um dos jovens do 31 da Armada que pretendia devolver a bandeira municipal, foi interceptado pela PSP e feito arguido.

Fantástica captura. ficamos mais descansados por saber que esse perigoso individuo foi interceptado, quando já era esperado, estando armado com uma letal bandeira "engomadinha", que procurava devolver.
As bandeiras deste país podem drapejar de alívio.

É de facto, o que se pode chamar de país sur-real. Quanto é que esta demonstração de força e intolerância vai custar aos contribuintes?

É pena as autoridades não serem tão diligentes com o crime a sério e casos como o Freeport, etc.

Já agora, os Monárquicos que saudaram a iniciativa dos "Darth Vaders", o que é que vão fazer agora? Voltar para a concha ou dar a cara pelo rapaz?

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

40% querem ser "Portunholes"

Diz um estudo recente da Universidade de Salamana, com o apoio do ISCTE, de Lisboa , que, 40% dos Portugueses desejam uma união com Espanha. Curiosamente, os Espanhóis,tradiconalmente sempre tão mais interessados no mesmo efeito, são desta feita apenas 30%.

Está na cara que se trata de uma união interesseira e de conveniência de 39.9% destes Portugueses. Mas será apenas a inveja, a ambição pessoal, e os combustíveis mais baratos a atrairem cada vez mais Portugueses?


Quem investigar verá que D. Carlos foi assassinado por contrariar os interesses instalados; os mesmos que ainda hoje levam 40% a querem ser "Portunholes", por não acreditarem nos políticos oportunistas e nas instituições desacreditadas deste bananal.

Por muito que goste de viajar por Espanha e de abastecer nos seus postos de combustivel ( e admito que gostaria de ser um pouquito campeão europeu de futebol), país, para mim, continua a ser Portugal, ainda que nesta versão rasca.

Porque continuo a acreditar que Portugal se irá regenerar, num Portugal Real.
VIVA O REI! VIVA PORTUGAL!
A propósito: Excerto de Carta de Antero de Quental -

“Creio que teremos a república em Portugal, mais ano menos ano: mas, francamente, não a desejo, a não ser num ponto de vista pessoal, como espectáculo e ensino. Então é que havemos de ver o que é atufar-se uma nação em lama e asneira. Falam da espanha com desdém - e há de quê - mas eles, os briosos portugueses, estão destinados a dar ao mundo um espectáculo republicano ainda mais curioso; se a república espanhola é de doidos, a nossa será de garotos. - A grande revolução, meu caro, só pode ser uma revolução moral, e essa nãos e faz de um dia para o outro, nem se decreta nas espeluncas fumosas das conspitações, e sobretudo não se prepara com publicações rancorosas, de espírito estreitíssimo e ermas da menor ideia prática”.