sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Sob escuta? Talvez. Sob suspeita? Sempre.



Volta a polémica em relação às alegadas escutas ao P.R.


"A proclamação da República foi uma imprudência, filha das ambições de mando dos chefes e das cobiças desenfreadas dos subalternos." Quem o disse foi um contemporâneo da dita, atento e independente, Fialho d'Almeida.

As coisas mudaram pouco. Os grandes Partidos continuam na sua voragem dominadora do aparelho do Estado; sendo os mesmos actores das campanhas presidenciais, pelo que se pode esperar? Independência? Estarem acima de qualquer tentação ou suspeita? Não dever favores nem dar ouvidos a lobbies e interesses? Não ser um joguete político? Isso só um poder verdadeiramente moderador, como o de um Rei/Rainha Constitucional. Por isso um Rei forte era um obstáculo a abater.

Assim o prova a História. As Monarquias ocidentais não precisaram de Revoluções sangrentas nem de golpes de Estado para se modernizar. Revolução não significa evolução. Ainda está para nascer uma ditadura, numa Monarquia da Europa Ocidental.
Pensem nisso, informem-se, e questionem porque haverá tanta resistência dos que estão agarrados ao poder, em deixar decidir o Povo sobre o regímen.

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